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Espondilose: desgastes dos discos

Espondilose: desgastes dos discos
Imagem: Shutterstock

Espondilose é o desgaste dos discos da coluna, geralmente causado por movimentos repetitivos, má postura, lesões e enfraquecimentos relacionados à idade

A espondilose se refere ao desgaste natural dos discos intervertebrais e de outras estruturas da coluna vertebral e é geralmente associada ao envelhecimento. Também conhecida como artrose na coluna, essa condição é degenerativa, crônica e progressiva. Portanto, ainda que não seja grave, ela pode comprometer alguns movimentos do corpo e causar dor intensa conforme avança. Conheça as causas, os sintomas e as opções de tratamento disponíveis para essa alteração.

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O que é espondilose?

Espondilose é um termo abrangente relacionado ao desgaste da coluna, podendo causar desconforto e, muitas vezes, dores intensas. Embora os ossos também sejam afetados, os discos intervertebrais e as articulações são as áreas mais impactadas. Essa condição é especialmente comum nas regiões cervical e lombar, que estão sujeitas a maior mobilidade e suporte do peso da cabeça e do tronco, ficando sob constante tensão.

Espondilose na coluna cervical

A espondilose cervical ocorre devido ao desgaste da coluna na região do pescoço, que é particularmente suscetível a danos devido à frequente movimentação e à sobrecarga provocada por posturas inadequadas. A má postura, especialmente em relação ao uso excessivo de celulares e computadores, contribui para o aumento de casos, tornando-a frequente entre pessoas mais jovens. Os principais sintomas incluem:

  • Formigamento;
  • Ardência no pescoço, mãos e braços;
  • Fraqueza;
  • Dificuldade de movimentação nos membros superiores.

Espondilose na coluna lombar

A espondilose lombar consiste no desgaste da região inferior da coluna, que ocorre devido à sua função de suportar a maior parte do peso corporal e à frequência de movimentos. É especialmente comum em pessoas com mais de 40 anos de idade, causando dores na parte inferior das costas, especialmente ao acordar ou após longos períodos de repouso. Além da dor, os pacientes podem experimentar formigamento na região lombar e dificuldades de mobilidade.

Causas e fatores de risco da espondilose

A espondilose é causada pelo desgaste natural da coluna, que ocorre com o envelhecimento, e por fatores mecânicos ou posturais, tais como movimentos repetitivos, execução de trabalhos pesados, má postura e sobrepeso. Ainda que a condição afete predominantemente pessoas mais velhas, ela também acomete jovens, principalmente devido à postura inadequada ao usar aparelhos eletrônicos.

Outra causa comum da espondilose são as lesões na coluna resultantes de acidentes. Além disso, existem fatores de risco para o desenvolvimento da artrose na coluna, que aumentam as chances de desgaste. São eles:

  • Idade, devido ao desgaste natural da coluna;
  • Sedentarismo, que enfraquece ossos, músculos e articulações;
  • Tabagismo, pois componentes químicos do cigarro aceleram a degeneração dos ossos;
  • Doenças reumáticas, pois essas condições podem afetar negativamente os ossos e articulações da coluna;
  • Predisposição genética.

A espondilose apresenta sintomas?

Os sintomas de espondilose mais frequentes são dor, tensão, desconforto e ardência e formigamento na coluna, pescoço, ombros, braços, mãos, pernas, pés e nádegas. Alguns indivíduos podem sentir rigidez e fraqueza nessas regiões, dificultando a movimentação nas tarefas cotidianas, além de estalos nas articulações.

A intensidade da dor causada pela espondilose varia conforme a posição do paciente e as atividades executadas, assim como a gravidade e a localização da condição. Em alguns casos, o paciente também pode sentir dores de cabeça, geralmente localizadas próximas ao pescoço, e torcicolo.

Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico de espondilose é feito por meio da avaliação dos sintomas relatados pelo paciente, do exame clínico detalhado e de exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e radiografia. Esses exames revelam sinais típicos da condição, como osteófitos, conhecidos como bicos de papagaio, redução da altura dos discos intervertebrais, artrose entre as articulações e alterações nas curvaturas da coluna.

Qual o tratamento da espondilose?

O tratamento da espondilose é destinado ao controle dos sintomas, já que não há cura para os desgastes na coluna. O médico pode prescrever medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para aliviar a dor. A fisioterapia também é recomendada para fortalecer a musculatura da coluna. Se não houver melhora com esses tratamentos, a cirurgia pode ser considerada.

Quero realizar infiltração na coluna!

Quando a infiltração na coluna é indicada?

A infiltração na coluna pode aliviar a dor e a inflamação, ajudando a melhorar a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. Essa técnica é indicada em situações específicas, especialmente quando os tratamentos conservadores não oferecem alívio satisfatório. Dessa forma, esse procedimento é recomendado antes de se considerar uma cirurgia, pois se trata de uma intervenção menos invasiva.

Nesse procedimento, medicamentos são injetados diretamente em áreas específicas da coluna vertebral, como articulações e discos intervertebrais, com o objetivo de aliviar a dor e a inflamação da espondilose. Os medicamentos utilizados geralmente incluem corticosteroides, que têm propriedades anti-inflamatórias, e anestésicos locais, que ajudam a bloquear a dor.

É possível prevenir a espondilose?

É possível prevenir ou retardar o surgimento da espondilose lombar ou cervical. Afinal, os cuidados ao longo da vida se refletem na saúde conforme a idade avança. Algumas formas de prevenção envolvem:

  • Manter uma boa postura;
  • Controlar o peso;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Não fumar;
  • Evitar movimentos repetitivos;
  • Realizar alongamentos diariamente para melhorar a flexibilidade e prevenir lesões.

 

Para saber mais sobre espondilose, agende uma consulta com o Dr. Gustavo Agra, neurocirurgião especialista em coluna.

 

FONTE:

Hospital Israelita Albert Einstein